quarta-feira, 27 de março de 2013

Exercícios de Consciência Fonológica

       Já tivemos oportunidade de, neste espaço, deixarmos alguns apontamentos sobre a importância da consciência fonológica na propedêutica da leitura e da escrita.
        Partilhamos, agora, material disponível online, desenvolvido pelos alunos da Escola EB1/JI Cardeal Humberto Medeiros. Trata-se de um exemplo de exercícios que visam promover a consciência fonológica, a partir da leitura e exploração do conto de Luísa Ducla Soares, Os ovos Misteriosos! Vale a pena ver, pois constitui-se como uma diversificada (e interessante!) proposta de actividades para desenvolver a consciência fonológica, nas suas diversas vertentes: identificação/criação de rimas; decomposição/recomposição da palavra em sílabas; desenvolvimento da consciência fonémica (no início; em posição intermédia e no fim da palavra); segmentação de palavras nos sons constituintes).

terça-feira, 26 de março de 2013

Computador: uma ferramenta facilitadora do ensino-aprendizagem

Com a diversidade de alunos e as especificidades das suas dificuldades de aprendizagem, o professor vê-se impelido a analisar cada caso de forma particular, de forma a fornecer a resposta educativa mais eficaz a cada um dos seus alunos, tendo em consideração as características e os handicap específicos de cada um. Repensar estratégias de ensino e metodologias adequadas, parece ser a preocupação quotidiana de qualquer docente, que recorre, não raras vezes, a ferramentas educativas, auxiliares do processo de ensino–aprendizagem. Hoje em dia, as tecnologias da educação têm sido um importante contributo para a alfabetização, pois proporcionam um ambiente de ensino-aprendizagem individualizado, já que adaptado às características de cada aluno. A informática mantém uma relação estreita com a construção do conhecimento, podendo auxiliar no desenvolvimento da memória, orientação temporal e espacial, coordenação motora, percepção visual e auditiva, na linguagem e no raciocínio.
O software educativo continua a ser usado nas nossas escolas, especialmente com alunos com N.E.E., de forma a adquirir noções “de saber-fazer, de repetição, de treino e de memorização” ( POUT-LAJUS & RICHÈ-MAGNIER:1999, p.97), pois possibilita ao professor a possibilidade de criar aulas mais atrativas e aos alunos, de adquirirem e consolidarem melhor os seus conhecimentos. A atitude da criança face a um programa educativo verifica-se logo pela maior motivação em aprender, pela animação, pela boa compreensão das tarefas pedidas, pelo interesse em todas as fases do programa, pelo som, cores, imagens animadas... Deste modo, os jogos educativos são um recurso didáctico que o professor não pode descurar.
Para utilizar os jogos computadorizados, enquadrados num processo da construção da aprendizagem, é determinante que o docente conheça as potencialidades desse recurso, devendo, para o efeito, fazer uma avaliação prévia do jogo, tendo em consideração o conteúdo, relacionando-o com a faixa etária do seu público-alvo e os objetivos a alcançar com a disponibilização, ao aluno, daquele recurso educativo.
Os jogos podem redundar em importantes instrumentos pedagógicos, que têm o poder de melhorar a autoestima e incrementar os conhecimentos da criança, desde que utilizados com objetivos previamente definidos.
O uso do computador possibilita o desenvolvimento do sujeito, unindo corpo – mente– emoção. Estimula a perceção, uma das funções neuropsicomotoras de base, condicionadora da função simbólica, envolvendo diferentes aspectos: discriminação e memória auditiva e visual; memória sequencial; coordenação visuo-motora; ativação dos dois hemisférios cerebrais (ao associar imagens e textos, de forma combinada); orientação espácio-temporal; controlo de movimentos (consubstanciados no domínio força, da intensidade, na agilidade no uso do teclado e do rato).
A cognição, por sua vez, pode ser trabalhada, com o uso do computador, através da:
- capacidade de representação, passando do virtual para o real ( pelo simbolismo; pelo exemplo);
- da resolução de problemas - antecipação, hipótese, escolha da estratégias, execução, avaliação, conclusão;
- da imaginação e criatividade;
- da leitura e escrita: habilidades fonológicas, habilidades semânticas e lexicais, habilidades sintáticas e habilidades pragmáticas;
- da formação de conceitos - abstração, generalização e integração.
Na área da emoção, o uso do computador também poderá contribuir para o desenvolvimento de atitudes, hábitos e habilidades tais como: autonomia e independência, através da liberdade de exploração; e pela possibilidade que permite de trabalhar com o erro de maneira construtiva, elevando a autoestima;
O uso de software em sala de aula pode libertar o professor de determinadas tarefas, consagrando mais tempo à observação psicopedagógica do aluno, adiante-se que, quando o trabalho é realizado em pequenos grupos, este recurso possibilita incrementar o trabalho em equipa, promovendo o relacionamento interpares. Orientados pelo professor, os alunos tornam-se parte integrante de seu próprio processo educativo, aprendem a autoavaliar-se, a rever os próprios erros e a acreditar nas suas competências.
Para além disso, atividades como jogos educativos, processamento de texto e imagem, folha de cálculo, terapia da fala, correção e articulação de fonemas e cálculo mental são fundamentais para fazer do computador um elo de ligação entre a comunidade e as crianças com necessidades educativas especiais. Alguns softwares proporcionam, ainda, a oportunidade de treinar a perceção e a discriminação auditiva, sons associados a figuras e criação de melodias.
Assim sendo, o ensino através do computador: 
  • É um meio de facilitação da aprendizagem do cálculo, da língua e da leitura;
  • Facilita a aquisição de autonomia e promove a autoestima;
  • Ajuda a comunicação através de gráficos, digitalizadores, comutadores, teclados ampliados, teclados táteis, sintetizadores de voz, detetores do movimento ocular…
  • É um meio muito importante de autoensino, e pode materializar-se através de jogos, estratégias, aventuras e fantasias; habilidades, simulações, desenhos e expressão não-verbal, etc;
  • É um poderoso instrumento de ajuda para a terapia da linguagem (logoterapia).
POUTS-LAJUS & RICHÉ-MAGNIER, Marielle : (1999), A Escola na Era da Internet. Lisboa, Instituto Piaget.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Para a avaliação do desempenho de leitura, Inês Sim-Sim e Fernanda Leopoldina Viana, GEPE, Lisboa, 2007.

Um manual/guia que procede à análise das principais provas que avaliam o desempenho da leitura. Estruturalmente, está dividido em capítulos, cujas temáticas deixamos aqui sintetizadas:
 
       - Identificação dos instrumentos produzidos/adaptados e utilizados em amostras de alunos portugueses.
 
        - Análise e apreciação dos instrumentos identificados
                   - Provas de leitura
                   - Provas de emergência de leitura.
 
       - Propostas de procedimentos para a definição de benchmarks de desempenho de leitura de alunos até ao 6º. ano de escolaridade
                   - Definição e justificação de critérios e níveis de referência em proficiência de leitura
                   -Medidas e domínios de avaliação de leitura.
 

sexta-feira, 22 de março de 2013

No mundo das crianças a preguiça não existe

        A Inês tem sete anos e é encantadora. No quadro branco pintou uma paisagem ingénua, por onde passeia a sua infância. Num traço hesitante surgiram montes e casas e, por cima, um sol que, por se sentir sozinho, pediu a umas nuvens que lhe fizessem companhia. Quando acabou, a artista interrogou-me sem palavras, pedindo aprovação para um desenho colorido com o brilho do olhar, a vivacidade da expressão e a facilidade do sorriso. Como se pode julgar o que é maior do que nós?
        Não foi fácil entender o motivo da consulta. Dentro da sala de aula - explicava a mãe - a Inês sofre uma metamorfose ao revés. A borboleta esfusiante transforma-se num bichinho amedrontado, que se esconde atrás dos colegas, na esperança de não ser notado. Tudo o que tem a ver com a escola, mesmo o mais simples exercício, a leitura ou escrita de um monossílabo, assemelha-se a um difícil número de trapézio, donde antevê, como eminente, uma queda aparatosa, ponto de exclamação numa arena sem rede. No entanto, mal toca a campainha para o «recreio», está de volta a alegria de viver que enche de cor, o nada de um quadro branco. Pouco a pouco, a Inês deixou de acreditar que era capaz e, na certeza da sua incompetência, sentiu-se culpada e má, menina que não presta, para quem as letras e os números têm segredos indecifráveis, enigmas que os colegas resolvem na ligeireza de um «abre-te Sésamo», tesouros que lhe estão vedados. Porém, estou certo que lê, como ninguém, a inquietação, (e angústia), que o olhar da mãe não consegue disfarçar.
        Todos os meses percorro as escolas do país, levando um Evangelho de ideias simples, princípios em que acredito. As crianças nascem para ser felizes. O seu cérebro tem um potencial fantástico de curiosidade, espanto, encantamento pela descoberta. Até à entrada na escola, isto é evidente para todos os pais, que inevitavelmente se apaixonam por aquele brilhozinho nos olhos, o riso sem disfarce, a alegria sem nuvens. O dito inesperado, a observação certeira, a coerência com o universo. Porém, à entrada na escola, para muitos, tudo se transforma. De repente, o mundo mudou. O afecto ou o sorriso dos adultos parece depender da facilidade com que se resolvem novos quebra-cabeças, que envolvem gatafunhos a que os «crescidos» chamam letras e números.
         Se, para alguns, a navegação dessas águas é fácil e fonte de encorajamento e satisfação, para outros, é um cabo das Tormentas, sem Boa Esperança à vista. As crianças entristecem, prisioneiras de um aquário onde muitos olhos observam os seus resultados, realizações, derrotas. A autoconfiança esvai-se lentamente, a ida para a escola torna-se uma punição. As outras crianças, muitas vezes imitando os adultos, fazem troça de uma resposta errada, de uma leitura hesitante, de um ditado com erros, que é exibido, como edital, perante a turma. És preguiçoso - dizem uns - és um distraído - dizem outros. A insinuação da inferioridade vai-se tornando progressivamente mais clara, até atingir, por vezes, a afirmação pura e simples de que se é «burro». Em casa, tentando ajudar, a mãe senta-se com o seu filho, durante horas intermináveis, na realização dos trabalhos de casa. Tempo de frustração intensa, que muitas vezes acaba com lágrimas de uns e de outros. O mundo, para a criança, tornou-se hostil. Para os pais a perplexidade: como explicar que aquela criança tão «viva» e «esperta», se mostre incompetente quando posta à prova no mundo das letras e dos números. Como explicar que o que parece ter aprendido hoje, seja de pronto esquecido amanhã? Porquê hoje responder bem às questões colocadas em casa, mas chegado o dia do teste, tudo pareça ter-se dissolvido num mar de ignorância. Como explicar o contraste entre a dificuldade de concentração nas aulas e as horas esquecidas em frente a um jogo de computador, numa vigilância de sentinela? E o «click» de que os amigos falam e não chega? E a imaturidade que a psicóloga diagnosticou e não mais se resolve? A explicação surge em regra responsabilizando a criança: é distraída, preguiçosa, desinteressada. O discurso não deixa dúvidas, a culpa é da criança: «Porque não pões os olhos na tua irmã? Porque não és como o teu colega Luís? Sabes os sacrifícios que os pais fazem para te educar... porque não lhes dás essa alegria?» E a criança esforça-se mais uma vez, e mais uma vez falha, até à conclusão inevitável: não presta! E se não presta e não é capaz, porquê tentar? Algumas descobrem a saída que os poderá tornar populares: ser o «palhaço» da aula, o mais aventureiro, o que desafia a autoridade. Na infância e na adolescência...
        O meu credo é simples:
        - Não existem crianças preguiçosas, mas sim crianças cansadas do insucesso.
        - O insucesso cria um círculo vicioso que gera mais insucesso, descrença, frustração.
        - Os bons resultados, pelo contrário, aumentam a motivação, a confiança, o êxito.
        - As crianças não acordam de manhã com intenção de falhar, errar, criar angústia em pais e professores. Se isso acontece, é porque a vida escolar nada lhes trouxe que as faça felizes ou confiantes.
        A minha ideia mais simples, e porventura a mais importante, é que no mundo das crianças a preguiça não existe."

Nuno Lobo Antunes, "No mundo das crianças a preguiça nãoexiste", Sinto Muito, Lisboa, Publicações Dom Quixote, 2008.

quinta-feira, 21 de março de 2013

DGIDC confirma: disléxicos são elegíveis à luz do Decreto-Lei 3/2008

             Na sequência de um pedido de esclarecimento, dirigido ao Presidente da DGIDC, sobre a resposta educativa adequada (e eficaz!) que a Escola deverá encetar, para alunos disléxicos, obtivemos a resposta que abaixo reproduzimos.
             Tal como é sublinhado no Ofício, assinado pelo Subdiretor Geral (Dr. Pedro Cunha), "Sendo a dislexia um distúrbio da aprendizagem da leitura decorrente de anomalias neuronais, qualquer aluno com dislexia pode ser abrangido pelo Decreto-Lei nº. 3/2008 (....)", adiantando que "as respostas a prestar a alunos com dislexia podem, e devem, ser diferenciadas em função das especificidades de cada aluno".


quarta-feira, 20 de março de 2013

Como ensinar o seu filho a estudar - TodoPapás

A propósito de 'apoio ao estudo'... aqui fica um artigo com pistas interessantes sobre esta temática.

Como ensinar o seu filho a estudar - TodoPapás

APAFID: presta apoio ao estudo a alunos disléxicos

       A APAFID disponibiliza-se para prestar apoio ao estudo a alunos disléxicos. Com este serviço pretendemos assegurar um incentivo àqueles que, sendo disléxicos, revelam uma manifesta dificuldade em organizar o seu estudo. Deste modo, visamos fornecer estratégias de organização do estudo, de forma a potenciar as competências e capacidades de cada aluno.



        Para uma informação mais detalhada, inclusive sobre o horário deste atendimento personalizado, que criámos a pensar nos alunos disléxicos, contacte-nos, enviando um comentário a este post, ou através do nosso e-mail ou telemóvel: apafid@gmail.com; 926803347.


Desenvolvimento da Consciência Fonológica



     O desenvolvimento da Consciência Fonológica (CF) inicia-se desde cedo e envolve um desenvolvimento progressivo ao longo da infância.

      Depende de:

      - Experiências linguísticas vivenciadas pela criança, assim como do seu desenvolvimento cognitivo.    
       -  Está também correlacionado com as características específicas de diferentes capacidades de Consciência Fonológica (CF) e condicionado pela exposição formal ao sistema alfabético, com a aquisição de leitura e escrita.

    Apesar deste desenvolvimento nem sempre ocorrer na mesma ordem, os estudos são unânimes quando referem que o nível mais complexo de CF e, portanto, a última capacidade a surgir, é a consciência fonémica (Freitas, 2004; Lane & Pullen, 2004; Sim-Sim, 1998).

  Desenvolvimento fonológico

             Segundo Inês Sim-Sim (1998), o desenvolvimento fonológico, na criança, pode evidenciar-se na:

           - Distinção dos sons com base no fonema (1 2 meses);
           - Detecção de eventuais erros na produção do seu enunciado ou no dos outros interlocutores (auto-correcções) (30 meses);
           - Distinção de todos os sons da sua língua materna, pelo que consegue distinguir as cadeias sonoras aceitáveis na sua língua, corrigindo as não passíveis (36 meses);
           - Sensibilidade às regras fonológicas da sua língua (3 - 4 anos);

Entre os 3- 4 anos:

           - Manifestam capacidades de CF: reconhecem rimas e aliterações, identificando as primeiras;
           - Revelam prazer lúdico com as rimas através de jogos de sons e de palavras, nas quais a criança faz deturpações voluntárias, criando palavras novas (aldrabão/trapalhão – traldrabão);
           -  A produção de rimas é uma tarefa mais fácil, comparativamente à de segmentação de sons ou de identificação fonémica;
           - Manifestam dificuldades em identificar a palavra no contínuo sonoro, competência que é consolidada ao longo do percurso escolar.

Aos 4 anos evidenciam:

         - Maiores dificuldades em tarefas de consciência fonémica quando comparada à silábica;
         - Capacidade de segmentar silabicamente unidades lexicais compostas por duas sílabas;
         - Maiores dificuldades na segmentação de palavras polissilábicas e/ou monossilábicas.

Aos 5 anos manifestam:

        - Capacidades metafonológicas ao nível do fonema e do traço distintivo, desde que as tarefas sejam adaptadas à realidade linguística e cognitiva da criança.

Aos 6 anos revelam:

       - Domínio, quase total, da capacidade de segmentação silábica;
       - Maiores dificuldades nas tarefas relativas à consciência fonémica, pois ainda não há o apoio da escrita. No entanto, com a aprendizagem da leitura há conhecimento adicional sobre a estrutura linguística;
       - A CF vai-se complexificando, sendo necessário receber instruções formais que explicitem as regras de correspondência dos sons da fala na escrita alfabética (relações fonema/grafema);
        - Desenvolvimento da consciência fonémica .

A partir dos 6 anos

       - Maior desenvolvimento das capacidades metafonológicas, devido à aquisição da escrita;
       - Domínio de todos os níveis de CF.

Fonte: Inês Sim-Sim (1998), Desenvolvimento da Linguagem, Lisboa, Universidade Aberta.

terça-feira, 19 de março de 2013

APAFID candidatou-se ao Projeto Multilateral COMENIUS



            A APAFID procedeu à candidatura, como entidade parceira, do Programa “Aprendizagem ao Longo da Vida”, subprograma Comenius, na categoria de ação: Projeto Multilateral, que tem como objetivo fulcral “melhorar a formação inicial ou contínua de professores e de outras categorias de pessoal que exerça funções no setor educativo escolar a fim de desenvolver estratégias ou trocar experiências para melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem nas aulas.”
            A nossa candidatura enquadra-se, como não poderia deixar de ser, nos nossos objetivos primordiais enquanto associação de apoio, formação e investigação, no âmbito da dislexia: propusemo-nos conceber e adaptar instrumentos que visem diagnosticar/despistar sinais preditores de perturbações específicas da leitura, vulgo, dislexia. Com tal ‘diagnóstico precoce’ (realizado entre os 5-6 anos) pretendemos antecipar uma reeducação eficaz.
            A data provável de envio da pré-informação sobre os resultados do procedimento de Seleção é o mês de junho.
            Aguardamos, com expetativa, o resultado da Agência de Execução!

Para uma leitura mais detalhada da multiplicidade de Projetos e ações que o Programa Aprendizagem ao Longo da Vida (PALV) apoia, sugere-se a leitura do Guia 2013:

Direitos Dislexia (Texto sobre Exames Nacionais)

PARA PAIS, ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO E AMIGOS DE ALUNOS DISLEXICOS

PRECAUÇÃO A TOMAR COM O DESPACHO nº 10/2009- alínea 18.3:

“Para efeitos de não penalização na classificação das provas, pode ser aplicada a ficha A emitida pelo JNE, “Apoio para classificação de provas de exame nos casos de dislexia”, nos
exames realizados pelos alunos com dislexia DIAGNOSTICADA E CONFIRMADA ATÉ AO FINAL DO 2º C...ICLO DO ENSINO BÁSICO e que exigiram apoios pedagógicos personalizados e ou tecnologias de apoio, constante do respetivo programa educativo individual, ao abrigo do  Decreto-Lei nº3/2008, de 7 de janeiro”.

Isto significa, um aluno que represente um quadro de dislexia ao longo do seu 1º,2º e 3º ciclo  em que a direção de escola não achou (não achou ou não tinha ao seu dispor, devido aos cortes, os técnicos de ensino) necessário a organização do processo com base no D.L3/2008, seja com a chegada dos exames nacionais impedido de usufruir das ajudas deste Decreto.

Ora esta atitude é de uma injustiça extrema, que desespero, o aluno não pode ser prejudicado por erros cometidos pelas escola e indiferença desta. Do momento que haja relatórios anteriores ao 5º e 6ºano, sugere que quando isso acontece seja solicitado á Direção de Turma um relatório detalhado sobre o historial do passado do aluno mencionando que haviarelatórios relativos á dislexia para o processo ser organizado com base no DL3/2008, que tais erros e problemas já existiam antes do 5º e 6º ano, é absolutamente justo que o aluno disponha dos benefícios que o P EI (programa educativo individual) lhe pode permitir, pode-se também provar com testes da época.
Não podemos continuar a viver num país onde somos excluídos por tudo e por nada. Portugal o país da exclusão, não me venham dizer o contrário…
Texto publicado e aqui reproduzido na íntegra, na página Direitos Dislexia (19/03/2013): http://www.facebook.com/#!/direitos.estrela?fref=ts

Níveis de Consciência Fonológica e respetivas tarefas

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segunda-feira, 18 de março de 2013

PNEP: Consciência Fonológica

o Conhecimento Da Lingua Desenv Consciencia Fonologica by apafid

Atividades e tarefas metafonológicas


     Há atividades que o professor/educador pode desenvolver de forma a conhecer os diferentes níveis de Consciência Fonológica (CF) adquiridos pela criança, assim como perceber aqueles nos quais esta revelará mais dificuldades.

Noção de rima

Esta competência revela um nível natural e espontâneo da CF, pois começa por ser oferecido à criança em situações informais de socialização, ou mesmo em situações quotidianas de inter-relação familiar. O primeiro contacto que a criança terá com este nível de CF é feito através das músicas; lengalengas e histórias.
As palavras rimam quando há semelhanças entre os sons, desde a vogal ou ditongo tónico até ao último fonema da palavra, podendo abranger a rima da sílaba, a sílaba inteira ou mais do que uma sílaba (Freitas, 2004). Para identificar rimas, as crianças necessitam ter a capacidade de identificar sons finais das palavras (cantar – colar).
      Aliteração

     Capacidade de identificar ou repetir a sílaba ou fonema na posição inicial ou intermédia das palavras.

     Consonância (repete o som de uma consoante).

                             O rato roeu a roupa do rei da Rússia.


Noção de palavra

É o nível de CF que pode ser designado de consciência sintáctica, e traduz-se pela capacidade que a criança revela de segmentar a frase em palavras, assim como, de organizá-las numa frase, de forma a conferir-lhes sentido.


Consciência silábica

É a capacidade de segmentar palavras em sílabas, exigindo a execução de dois processos: a identificação e a discriminação de sílabas
A consciência silábica reflete-se na capacidade de realizar actividades de segmentação, aliteração, síntese e manipulação.


Consciência fonémica

Capacidade para manipular e isolar as unidades sonoras que constituem a palavra Reflete-se através da capacidade de segmentar, omitir ou substituir fonemas em palavras, bem como de evocar palavras com base no fonema inicial. Este nível requer ensino explícito pela introdução de um sistema alfabético e fornecimento de instruções acerca da estrutura da escrita alfabética (Lopes, 2004).

Consciência fonológica: níveis e manifestações


     A consciência fonológica (CF) define-se por ser a capacidade metalinguística que permite analisar e reflectir, de forma consciente, sobre a estrutura fonológica da linguagem oral (Cardoso-Martins, 1991; Gombert, 1991, 1993; Lane & Pullen, 2004; Pestun, 2005; Morais, 1989; Nascimento, 2009; Schuele & Boudreau, 2008; Sim-Sim, 1998; Tunmer & Nesdale, 1985 cit. por Melo, 2006 ).
A CF envolve a capacidade de identificar, isolar, frases, palavras; sílabas e fonemas.

      Esta competência compreende dois níveis:

      - Consciência de que a língua falada pode ser segmentada em unidades distintas: a frase pode ser segmentada em palavras, as palavras em sílabas e as sílabas em fonemas;

      - Consciência de que estas unidades se podem repetir em diferentes palavras.
 
     Há a considerar duas manifestações(Alves, Freitas & Costa, 2007; Freitas, 2004) da CF:      

- Nível implícito: sensibilidade para o sistema de sons da língua e para o conhecimento fonológico funcional, manifestando-se durante jogos espontâneos com os sons das palavras. Por exemplo: identificação de rimas por parte das crianças do pré-escolar;

- Nível explícito: análise consciente dos sons das palavras, nomeadamente em actividades de isolamento de fonemas de uma palavra.
 
A CF expressa-se em dois níveis de crescente complexidade – consciência silábica e consciência fonémica – cujo treino deve respeitar esta ordem, antes e durante a iniciação à leitura e escrita (Alves, Freitas & Costa, 2007; Freitas, 2004).

Método Fonomímico Paula Teles



    

     O Método Fonomímico Paula Teles, é um método fónico-silábico e multissensorial, sequencial e cumulativo, sintético e analítico, explícito e intensivo e com monitorização sistemática dos resultados.


     Tem como objetivos a prevenção das dificuldades de leitura nas crianças de risco, o desenvolvimento das competências fonológicas, o ensino e reeducação da leitura, até à obtenção de uma leitura fluente e precisa, e o ensino da caliortografia.
     Foi desenvolvido com base nos resultados da investigação realizada pela recém designada "Ciência da Leitura", no estudo e na experiência profissional da autora, professora e psicóloga educacional.
     Este método propõe-se ser um contributo para a divulgação do conhecimento científico sobre a génese das dificuldades subjacentes à aquisição da leitura e escrita e apresentar estratégias de ensino facilitadoras destas aprendizagens.
     Permite às crianças iniciar a aprendizagem da leitura e da escrita mediante a realização de atividades multissensoriais, atrativas e motivadoras, em que a fundamentação e rigor científico estão sempre presentes, constituindo uma mais valia facilitadora desta aprendizagem.
     As crianças observam os desenhos de cada "animal-fonema", ouvem e cantam as suas "histórias-cantilenas" e imitam os respetivos gestos. A realização destas atividades multissensoriais, metacognitivas e psicolinguistas, permite-lhes descobrir com prazer e entusiasmo a relação entre os sons da linguagem oral e as letras do alfabeto e, de degrau em degrau, progredir nas competências da leitura e da escrita.
    É constituído por diversos materiais especificamente concebidos para ensinar cada uma das diferentes competências subjacentes à aprendizagem da leitura e da escrita.
     Os exercícios apresentados obedecem a uma progressão estruturada guiando os passos da aprendizagem das competências que constituem os alicerces de uma descodificação rápida e eficaz das palavras escritas.
     É dada ênfase ao Princípio Alfabético tendo em consideração o necessário desenvolvimento da Consciência Fonológica e em particular da Consciência Silábica e Fonémica.
     É reforçado o ensino das Correspondências entre Grafemas e Fonemas recorrendo ao treino de Fusão Fonémica, operação fundamental da leitura.
     É feito com especial sistematização o treino de Leitura Sequencial de Sílabas com o objetivo de conseguir uma descodificação rápida e automática das palavras escritas, competência fundamental para aceder à compreensão do texto lido.

Paula Teles apresenta o Método na RTP1.

terça-feira, 12 de março de 2013

PROVAS DE AVALIAÇÃO/DESPISTE DA DISLEXIA
 
 
 
 
  • Salgueiro, E. E. G. (2002). Prova de Avaliação da Capacidade de Leitura – DECIFRAR. Proficiência na Decifração de Palavras de Complexidade Crescente. Lisboa: Instituto Superior de Psicologia Aplicada/Edipsico.
 
Objectivos: Avaliar a velocidade e precisão de leitura de palavras isoladas; cálculo de idade de leitura; cálculo de quociente de leitura.
 
Idade/ano de escolaridade dos destinatários: 1.º Ciclo do Ensino Básico.
  • Rebelo, J. A. S. (1993). Dificuldades da Leitura e da Escrita em Alunos do Ensino Básico. Porto: Edições Asa.
 
Objectivo: Avaliar a velocidade de leitura de palavras.
Idade/ano de escolaridade dos destinatários: 1.º Ciclo do Ensino Básico.
  • Rebelo, J. A. S. (1993). Dificuldades da Leitura e da Escrita em Alunos do Ensino Básico. Porto: Edições Asa.
 
Objectivo: Avaliar a capacidade de reconhecimento de palavras.
 
Idade/ano de escolaridade dos destinatários: 1.º Ciclo do Ensino Básico.
  • Viana, F. L. & Ribeiro, I. S. (2007, no prelo). Avaliar leitura. Apresentação de uma prova de leitura de palavras. In F. L Viana, E. Coquet & M. Martins (Coord.), Actas VI Encontro Nacional (IV Internacional) de Investigação em Leitura, Literatura Infantil e Ilustração 6. Coimbra: Livraria Almedina.
 
Objectivo: Avaliar a velocidade e a precisão de leitura de palavras.
 
Idade/ano de escolaridade dos destinatários: 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico
  • Carreteiro, R. M. (2005). PADD – Prova de Análise e Despiste da Dislexia. Lisboa: Psiclínica.
 
Objectivos: Despistar a dislexia central; Despistar perturbações fonológicas ou ortográficas.
 
Idade/ano de escolaridade dos destinatários: 6 aos 15 anos.
  • Viana, F. L.; Pereira, I. S. & Teixeira, M. (2003). A PROCOMLEI. Uma prova de avaliação da compreensão leitora. Revista Galego-Portuguesa de Psicoloxia e Educación, N.º 8, Vol. 10,pp. 1446-1456.
 
Objectivo: Avaliar a Compreensão Leitora.
 
Idade/ano de escolaridade dos destinatários: 1.º Ciclo do Ensino Básico – 2.º, 3.º e 4.º anos.
  • Barros, Maria Alexandrina (1998). A Avaliação de Leitura como Chave para a Intervenção Pedagógica. Projecto de C.E.S.E. Lisboa: Escola Superior de Educação de Lisboa.
  • Viana, F. L. & Leal, M. J. (2002). Avaliação da leitura no 1.º ciclo do ensino básico: contributos para a validação de um instrumento de avaliação. In F. L. Viana, M. Martins & E. Coquet (Coord.), Leitura, Literatura Infantil e Ilustração: Investigação e Prática Docente (pp. 91-104). Braga: Centro de Estudos da Criança da Universidade do Minho.
 
Objectivo: Avaliar a velocidade e precisão no reconhecimento de palavras.
Idade/ano de escolaridade dos destinatários: 1.º Ciclo do Ensino Básico
  • Trindade, M. N. B.B.S. (2004). Relatório Final do Projecto Ler para Compreender — Compreender para Ler. I.I.E. – InvestigBase N.º 1361
 
Objectivo: Avaliar a Compreensão Leitora.
 
Idade/ano de escolaridade dos destinatários: 2.º e 4.º anos de escolaridade.
  • Carvalho, A. P. (1990). Validação da tradução portuguesa do Teste de Compreensão de Leitura do Institut Supérieur de Pédagogie du Hainaut. Revista Inovação, Vol. 3, N.º 4, pp. 87-92.
 
Objectivo: Avaliar a compreensão leitora inicial (1ª fase do 1.º Ciclo E.B.).
 
Idade/ano de escolaridade dos destinatários: 1.º e 2.º anos do 1.º Ciclo do Ensino Básico
  • Martins, M. A. (1996). Pré-história da Aprendizagem da Leitura. Lisboa: Instituto Superior de Psicologia Aplicada.
 
Objectivo: Avaliar a compreensão leitora inicial.
 
Idade/ano de escolaridade dos destinatários: 1.º e 2.º anos do 1.º Ciclo do Ensino Básico
  • Trindade, M. N. B. B. S. (1997). A Consciência Sintáctica na Aprendizagem da Leitura. Contributo para o Estudo das Dificuldades em Leitura. Évora: Universidade de Évora, dissertação de doutoramento, não publicada.
 
Objectivo: Avaliar a compreensão da leitura de frases.
 
Idade/ano de escolaridade dos destinatários: 1.º ciclo do Ensino Básico
  • Viana, F. L. (2005). Relatório do Projecto Avaliar para Prevenir. Centro de Estudos da Criança da Universidade do Minho.
 
Objectivo: Reconhecer palavras – velocidade e precisão.
 
Idade/ano de escolaridade dos destinatários: 1.º e 2.º Ciclo do Ensino Básico.
  • Trindade, Maria Nazaré B.B.S. (1997). A Consciência Sintáctica na Aprendizagem da Leitura. Contributo para o Estudo das Dificuldades em Leitura. Évora: Universidade de Évora, dissertação de doutoramento, não publicada.
  • Pinheiro, A. M. V. (1994). Leitura e Escrita: Uma abordagem Cognitiva. Campinas: Editorial Psy II.
 
Objectivo: Avaliar o reconhecimento de palavras – velocidade e precisão.
 
Idade/ano de escolaridade dos destinatários: 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico
  • Vale, Ana Paula Simões do Vale (1999). Correlatos Metafonológicos e Estratégias Iniciais de Leitura-escrita e Palavras no Português: Uma Contribuição Experimental. Vila Real: Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, dissertação de doutoramento, não publicada.
 
  • Vale, A, P & Bertelli, R. (2006). A flexibilidade de utilização de diferentes unidades ortográficas na leitura em Língua Portuguesa. Psicologia, Educação e Cultura, Vol. X, N.º 2, pp. 461-476.
  • Vale, A. P. (2007, no prelo), A aprendizagem do uso do contexto ortográfico na descodificação de vogais por crianças monolingues de língua portuguesa e crianças bilingues em Português-Inglês. Revista de Estudos de Psicologia (Brasil).
 
Objectivo: Avaliar o reconhecimento de palavras – velocidade e precisão.
 
Idade/ano de escolaridade dos destinatários: 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico
  • Santos, Ana Sucena (2005). Aprendizagem da Leitura e da Escrita em Português Europeu numa Perspectiva Translinguística. Porto: Universidade do Porto, Faculdade de Psicologia e Ciência Educação, dissertação de doutoramento não publicada.
 
Objectivo: Avaliar o reconhecimento de palavras – velocidade e precisão.
 
Idade/ano de escolaridade dos destinatários: 1.º Ciclo do Ensino Básico
  • Santos, Ana Sucena (2005). Aprendizagem da Leitura e da Escrita em Português Europeu numa Perspectiva Translinguística. Porto: Universidade do Porto, Faculdade de Psicologia e Ciência da Educação, dissertação de doutoramento não publicada.
  • Sucena, A. (no prelo). Apresentação do TIL – Teste de Idade de Leitura. In F. L. Viana, E. Coquet & M. Martins (Coord.), Actas VI Encontro Nacional (IV Internacional) de Investigação em Leitura, Literatura Infantil e Ilustração 6. Coimbra: Livraria Almedina.
 
Objectivo: Identificar a dislexia.
  • Teixeira, MARIA Margarida Veiga Rafael Amorim (1993). Comportamento Emergentes de Leitura. Aspectos Cognitivos e Linguísticos. Braga: Universidade do Minho, Instituto de Educação e Psicologia, dissertação de doutoramento não publicada.
 
Objectivo: Avaliar o nível de conhecimentos sobre leitura antes da aprendizagem formal.
 
Idade/ano de escolaridade dos destinatários: Pré-escolar (5-6 anos) e início do 1.º Ciclo do Ensino Básico.
  • Silva, Ana Cristina (2002). Bateria de Provas Fonológicas. Lisboa: Instituto Superior de Psicologia Aplicada.
  • Silva, Ana Cristina Conceição (2003). Até à Compreensão do Princípio Alfabético. A Interacção entre a Evolução das Conceptualizações Infantis sobre a Linguagem Escrita e os Progressos na Consciência Fonológica. Três Estudos Experimentais. Lisboa: Fundação para a Ciência e Tecnologia/Fundação Calouste Gulbenkian.
 
Objectivo: Avaliar a consciência fonológica.
 
Idade/ano de escolaridade dos destinatários: Pré-escolar (5-6 anos)
  • Teixeira, Maria Margarida Veiga Rafael Amorim (1993). Comportamentos Emergentes de Leitura. Aspectos Cognitivos e Linguísticos. Braga: Universidade do Minho, Instituto de Educação e Psicologia, dissertação de doutoramento não publicada.
  • Viana, F. L. (2002). Da Linguagem Oral à Leitura. Construção e Validação do Teste de Identificação de Competências Linguísticas. Lisboa: Fundação para a Ciência e Tecnologia/Fundação Calouste Gulbenkian.
 
Objectivo: Avaliar o conhecimento sobre o vocabulário técnico da linguagem escrita.
 
Idade/ano de escolaridade dos destinatários: Pré-escolar (4-6 anos) e início do 1.º Ciclo do Ensino Básico.
  • Girolami, A. (2006). Controlo das Aptidões para a Leitura e a Escrita – CALE. Tradução e adaptação de Maria da Graça Castro Pinto & João Veloso. Porto: Cadernos de Apoio Pedagógico da FLUP, 2.
 
Objectivo: avaliar aspectos integrantes da linguagem, incluindo as qualidades físicas da sua vertente sonora, e também do que o seu uso pressupõe em termos motores, espaciais e de consciência corporal.
 
Idade/ano de escolaridade dos destinatários: Pré-escolar até 2.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico.
  • Villas-Boas, M. A. (2002). Avaliação do Desenvolvimento da Literacia. Lisboa: Escola Superior de Educação João de Deus.
 
Objectivo: Avaliar o desenvolvimento da literacia incial.
 
Idade/ano de escolaridade dos destinatários: Pré-escolar e início do 1.º Ciclo do Ensino Básico.
  • Teixeira, F. (2005). Variáveis Preditivas de Risco de Insucesso na Aprendizagem da Leitura e da Escrita Avaliadas antes do Início da Educação Formal. Vila Real: Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Dissertação de Mestrado em Ciências da Educação — Organização e Avaliação do Ensino, não publicada
  • Vale, P. (2000). Escrita Inventada — Um bom instrumento de previsão precoce dos desempenhos ulteriores em escrita no Português. Revista Galego-Portuguesa de Psicología e Educación, 4, Vol 6, 507 – 521.
  • Vale, Ana Paula Simões do Vale (1999). Correlatos Metafonológicos e Estratégias Iniciais de Leitura- Escrita e Palavras no Português: Uma Contribuição Experimental. Vila Real: Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, dissertação de doutoramento, não publicada.
  • Vale, P & Cary, L (1998). Escrita Inventada e Detecção Fonémica em Leitores Principiantes: Preditores do Desempenho Ulterior em Leitura e Escrita. Revista Portuguesa de Pedagogia, Ano XXXII, 1, pp. 29-56.
 
Objectivo: Avaliar a capacidade para detectar estruturas fonológicas (fonemas ou sílabas) e representá-las pela escrita.
 
Idade/ano de escolaridade dos destinatários: Pré-escolar (5-6 anos) e início do 1.º Ciclo do Ensino Básico.
  • Martins, M. A. (1996). Pré-história da Aprendizagem da Leitura. Lisboa: Instituto Superior de Psicologia Aplicada.
  • Martins, M. A.; Mata, L.; Peixoto, F. & Monteiro, V. (1997). Teste de Linguagem Técnica da Leitura/Escrita. Lisboa: Instituto Superior de Psicologia Aplicada/Departamento de Psicologia Educacional.
 
Objectivo: Avaliar o conhecimento do vocabulário técnico da linguagem escrita e a sua discriminação.
 
Idade/ano de escolaridade dos destinatários: Pré-escolar e início do 1.º Ciclo do Ensino Básico
  • Teixeira, F. & Vale, A. P. (2005). Relações entre Competências Cognitivas/Linguísticas e Conhecimentos Alfabéticos no Jardim de Infância. In F. L. Viana, M. Martins & E. Coquet (Coord.), Leitura, Literatura Infantil e Ilustração. Investigação e Prática Docente 5 (pp. 45-62). Coimbra: Livraria Almedina/Centro de Estudos da Criança da Universidade do Minho.
  • Coutinho, S.; Vale, P. & Bertelli, R. (2003). Efeitos de transferência de um programa de desenvolvimento de consciência fonémica no Jardim de Infância. In F. L. Viana, M. Martins e E. Coquet (Coord.), Leitura, Literatura Infantil e Ilustração. Investigação e Prática Docente 4 (pp. 57-64). Braga: Centro de Estudos da Criança da Universidade do Minho.
  • Cary, L & Vale, P. (1997). Predicting Portuguese First Graders Reading Ability From Sensitivity To Subsyllabic Units Assessed in kindergarten. Lisbon: 4th European Conference on Psychological Assessment.
 
Objectivos: Avaliar níveis de diferentes capacidades metafonológicas implícitas.
 
Idade/ano de escolaridade dos destinatários: crianças de idades compreendidas entre os 4 e os 6 anos, e crianças mais velhas com dificuldades.