Um estudo recente
mostrou que 10% das crianças portuguesas dos 2 aos 10 anos têm uma duração do
sono mais de dois desvios padrão abaixo da média. Este estudo realizado pelo
Dr. Filipe Glória Silva, pediatra do hospitalcuf descobertas, envolveu 1450
crianças das áreas da Grande Lisboa, Península de Setúbal e Alentejo.
"Tendo em conta a
metodologia do estudo e o facto de não existirem grandes diferenças entre
regiões, pensamos que este dados refletem um panorama nacional de privação de
sono nesta faixa etária" afirma o especialista. Comparando com dados dos
EUA, Holanda e China, concluiu também as crianças Portuguesas tinham mais
sintomas de sonolência diurna. A importância destes resultados é a associação
da privação do sono com problemas cognitivos, emocionais e do comportamento.
"Estes dados
contrastam com uma baixa prevalência de problemas do sono reportados pelos pais
por comparação com outros países, indicando que muitos deste problemas não são
reconhecidos ou são tolerados, provavelmente por motivos culturais" refere
o Dr. Filipe Silva.
O estudo mostrou ainda
que as crianças pequenas se deitam tarde, quase à mesmas horas que as crianças
mais velhas, pelo que a manutenção de um tempo de sono adequado fica muito
dependente das sestas. "Nas circunstância atuais, pensamos que muitas
crianças de 4 e 5 anos beneficiam de continuar a dormir a sesta para terem um
bom funcionamento diurno. Assim, sempre que se revelar necessária, a sesta
deverá ser permitida ou até encorajada de forma independente da idade".
A consulta do sono do
hospitalcuf descobertas emerge da elevada frequência das perturbações do sono
em bebés e crianças mais velhas, com impacto na qualidade de vida da família.
Procura estabelecer hábitos de sono saudáveis tendo em conta as necessidades fisiológicas
da criança.
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