sexta-feira, 31 de maio de 2013
Livro: Cérebro e Leitura, de Teresa Silveira
Cérebro e Leitura
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 124
Editor: Bloco Editora
ISBN: 9789898572621
Coleção: Sigma
Gostar ou não de ler? Até onde o poder do outro no condicionamento do gosto leitor do eu? Este é o ponto de partida de uma viagem à compreensão do comportamento leitor e ao que o pode condiciona. O desafio não é propriamente a leitura, mas antes a análise sobre a origem da sua motivação e o desenvolvimento dos hábitos de leitura naqueles que já nasceram no meio digital. Meio esse que, ao que tudo aponta, tende a modelar o cérebro para a leitura fraccionada, utilitária e acultural.
Trata-se de uma reflexão, que recorrendo a dados provindos das neurociências, tenta abrir novas perspectiva e redefinir potencialidades, mas também apontar algumas limitações na intenção de "educar" o gosto pela leitura.
Trata-se de uma reflexão, que recorrendo a dados provindos das neurociências, tenta abrir novas perspectiva e redefinir potencialidades, mas também apontar algumas limitações na intenção de "educar" o gosto pela leitura.
quinta-feira, 30 de maio de 2013
quarta-feira, 29 de maio de 2013
terça-feira, 28 de maio de 2013
Colóquio: "Vida em Projeto: Crianças, acolhimento e autonomia"
O Lar de Infância e Juventude da Associação para o Desenvolvimento das Comunidades Locais (ADCL), em parceira com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, Câmara Municipal de Guimarães e a Universidade do Minho, inserido nas comemorações do dia Mundial da Criança, irá levar a cabo, no dia 31 de Maio de 2013, a partir das 14 h, um colóquio subordinado ao título: “Vida em Projeto: Criança, acolhimento e autonomia”.
Este será um momento que visa refletir sobre boas práticas de acolhimento institucional, mas também para refletir sobre os novos desafios e políticas sociais.
O encontro terá dois painéis diferenciados: um 1º painel servirá para enquadrar o acolhimento e a autonomia, em termos teóricos e de políticas sociais; e um segundo painel dará voz a meninos e meninas em acolhimento ou autonomia. Sendo que no final, o Doutor Manuel Sarmento apresentará as conclusões destes painéis.
Está já confirmada a presença do Exmo. Sr. Secretário de Estado da Solidariedade Social Marco António Costa.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Apoio ao estudo e coadjuvação passam a ser componente lectiva
Apoio ao estudo e coadjuvação passam a ser componente lectiva
"Está concluído o despacho de organização do ano escolar, que tipifica com muita clareza todas as actividades e funções que são exercidas nas escolas e que para completar horário serão componente lectiva", disse hoje Casanova de Almeida, precisando ainda que do diploma constam o apoio aos alunos e a coadjuvação como componente lectiva.
O governante falava aos jornalistas no Palácio das Laranjeiras, em Lisboa, depois de terminada a primeira ronda negocial com os sindicatos de professores relativa às novas regras aplicáveis à função pública.
O alargamento das actividades que passam a ser consideradas componente lectiva foi apontado por Casanova de Almeida como um instrumento para combater os professores com 'horário zero'.
Na recentemente anunciada reformulação das Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) do 1º ciclo, o Ministério avançou que vai passar a assumir a primeira das duas horas de actividades, retirando esses 60 minutos da competência das autarquias, como acontecia até agora, com o pressuposto de que essa hora ficará dedicada ao estudo acompanhado e apoio aos alunos.
Quando anunciou esta alteração, o Ministério da Educação e Ciência (MEC), pela voz do secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, adiantou que o acompanhamento seria assegurado por professores.
Estes 60 minutos de apoio ao estudo que vão passar a estar sob a responsabilidade do MEC podem assim vir a absorver alguns docentes sem turmas atribuídas.
A coadjuvação, que é uma ajuda em sala de aula ao professor da turma por parte de outro professor, pode acontecer por exemplo, no 1º ciclo, na área de expressões, por parte de docentes de outros níveis de ensino pertencentes ao agrupamento, ou, nos restantes ciclos do ensino básico e no ensino secundário, em qualquer disciplina desde que com recurso a professores da mesma escola. O apoio aos alunos e a coadjuvação vão passar a ser considerados componente lectiva, adiantou hoje o secretário de Estado da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, conforme previsto no despacho de organização do ano escolar ainda por divulgar.
quinta-feira, 23 de maio de 2013
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Congresso "Saúde Mental, Desenvolvimento e Educação"
Congresso "Saúde mental, desenvolvimento e educação"
Decorre, de 30 de maio a 01 de junho, em Tavira, o congresso “Saúde mental, desenvolvimento e educação – em homenagem a João dos Santos”.
A ação, caraterizada pela transversalidade das suas temáticas e orientações, visa promover a articulação entre a intervenção psicoterapêutica e clínica, assim como a área das ciências, do desenvolvimento e da educação. O seu espaço situa-se entre o saber científico e a intervenção social.
Neste sentido, o presente congresso pretende ser uma homenagem ao psicanalista, psicoterapeuta e pedagogo, João dos Santos, cujo trabalho incidiu na interface entre saberes e práticas de transformação.
A iniciativa conta com a participação de diversos profissionais, assim como com nomes do mundo universitário.
Promovido pela Associação Portuguesa de Psicoterapia Psicanalítica (APPSI) e pela International Association for Relational Psychoanalysis and Psychotherapy – secção portuguesa (IARPP - Portugal), com a colaboração da Câmara Municipal de Tavira, o congresso destina-se a psicólogos, psiquiatras, técnicos de serviço social, professores e educadores.
Para mais informações deverão os interessados consultar o programa.
A ação, caraterizada pela transversalidade das suas temáticas e orientações, visa promover a articulação entre a intervenção psicoterapêutica e clínica, assim como a área das ciências, do desenvolvimento e da educação. O seu espaço situa-se entre o saber científico e a intervenção social.
Neste sentido, o presente congresso pretende ser uma homenagem ao psicanalista, psicoterapeuta e pedagogo, João dos Santos, cujo trabalho incidiu na interface entre saberes e práticas de transformação.
A iniciativa conta com a participação de diversos profissionais, assim como com nomes do mundo universitário.
Promovido pela Associação Portuguesa de Psicoterapia Psicanalítica (APPSI) e pela International Association for Relational Psychoanalysis and Psychotherapy – secção portuguesa (IARPP - Portugal), com a colaboração da Câmara Municipal de Tavira, o congresso destina-se a psicólogos, psiquiatras, técnicos de serviço social, professores e educadores.
Para mais informações deverão os interessados consultar o programa.
terça-feira, 21 de maio de 2013
segunda-feira, 20 de maio de 2013
Consciência Fonológica e Leitura
in Ana Cristina Silva, in Análise Psicológica (1997), 2 (XV), 283-303.
sexta-feira, 17 de maio de 2013
quinta-feira, 16 de maio de 2013
quarta-feira, 15 de maio de 2013
segunda-feira, 13 de maio de 2013
Discalculia: testemunho
Há
pessoas com inteligência ‘dita’ normal, que são incapazes de compreender que
nove é maior que oito. Bem-vindo ao mundo, ainda desconhecido, de uma
dificuldade similar à dislexia, mas que envolve os números.
Inscritos
no quadro da sala do 1º. CEB: “14,2” e “14,5”. A Professora chama Adèle (nome fictício):
“Vem
ao quadro, por favor. Que números se situam entre 14,2 e 14,5?”
Adèle agita-se,
desconfortável, na sua cadeira. Desde o início do ano que a menina revela,
sistematicamente, as suas dificuldades na área. A matemática, para ela, é
chinês. No sentido literal da expressão. Não conseguirá responder corretamente
à questão colocada pela professora. Com o giz na mão trémula e com as faces
coradas de vergonha, ela não conseguirá mais do que provocar a consternação da
professora e a troça dos colegas da turma. Regressará, inevitavelmente, ao seu
lugar, com um peso sobre si, tal como sucedeu no primeiro dia que foi mandada
ao quadro resolver um problema de matemática.
Adèle,
hoje com 21 anos, tem um problema que se traduz em não conseguir perceber que
um número possa ser maior que outro. Que 4x3=12. Ela sabe, pois não é estúpida,
que será capaz de resolver os problemas e de raciocinar, simplesmente, ela não
possui o sentido de número, nem das relações que se estabelecem entre eles. Em frente
ao quadro, naquela sala de aula, há muitos anos, ninguém sabia, nem mesmo ela…
mas Adèle sofre de uma dificuldade de aprendizagem que se designa por
Discalculia. “É uma problemática ainda pouco conhecida, infelizmente, desabafa
a jovem. No entanto, ela atinge 3 a 4% dos alunos, portanto um em cada 20
alunos padecerão de discalculia, ou seja, um aluno em cada turma…”.
Adèle
é uma jovem amarga e revoltada. Não
só porque confessa
ter sido um percurso difícil de percorrer, por causa desta incapacidade, mas
também por ter tido que lidar com o ridículo e desvalorização constantes. Recorda-se de ter trabalhado como uma
desesperada, duplicando esforços em aulas particulares,
de forma a minimizar as suas dificuldades na matemática. Lamenta,
principalmente, que tenha concluído todo o seu percurso académico sem que
nenhum profissional da educação lhe falasse desse handicap.
Escrever 1400
Assim, se os sintomas são
variados, os sinais são evidentes: dificuldades persistentes – pois o tempo que
se passa a repetir os exercícios não valem de nada – para aprender e
compreender os conceito de número e, particularmente, as relações entre eles,
apesar de se possuir uma inteligência ‘dita’ normal. O cálculo mental é uma
tarefa impossível. No primeiro ano, por exemplo, uma criança que sofra de discalculia
pode revelar essa dificuldade, não conhecendo o nome dos números (que 6 é seis).
Mais tarde, ser-lhe-á impossível transcrever corretamente 1400, por exemplo. Escreverá
1000, depois 400. A isto junta-se a vergonha, pelo insucesso persistente, e a
rejeição pela matemática, acompanhada de uma desvalorização pessoal.
«Estes sinais devem
alertar o professor para a problemática, adianta, ainda que no 1º CEB não nos
diagnostiquem o problema, de forma a minimiza-lo. Eu não compreendia nada,
memorizava tudo e depois repetia, de memória. No entanto, no ensino secundário,
começaram os verdadeiros problemas, pois a minha estratégia já não resultava.” Lembra-se,
então, dos esforços suplementares que encetava, das aflições e do ‘frio’
sentido, permanentemente, no estômago! Recorda-se de um professor que, perante
as suas incapacidades decidiu fingir ser um exorcista e, mostrando um
crucifixo, à sua frente, teatralizou, perante gáudio de toda a turma: “ Sai
desse corpo, demónio da matemática…”». Lembra-se de todas as vezes que
regressava a casa, a chorar, pela vergonha passada na sala de aula. Até que, um
dia, a sua mãe leu um artigo que falava da discalculia. Foi uma revelação! Estávamos
em 2008, a escassos meses dos exames finais. Adèle tinha quase 16 anos.
Os seus pais moveram
montanhas para a ajudar. Levaram-na a técnicos especializados que apresentaram
o seu diagnóstico, sem margem para dúvidas: sofre de discalculia. “Finalmente,
eu podia descansar: a culpa não era minha”. Apesar de o reconhecimento da sua problemática
lhe devolver alguma tranquilidade, as dificuldades que sentia continuavam lá,
não desapareceram com o diagnóstico! Lamenta as resistências que encontrou no
sistema escolar, nos professores, nos diretores das escolas. Sem ajuda suplementar,
da qual podem beneficiar os alunos com Discalculia, (calculadora para os exames,
tempo suplementar, enunciados simplificados), Adèle obteve o seu diploma, section prégymnasiale, graças aos excelentes resultados noutras
disciplinas. Mas sempre com média de dois a matemática.
Pedagogia adaptada
Há ainda resistência no
sistema de ensino, percecionado na escola superior que Adèle frequenta, em
busca de concretizar o seu sonho de se tornar enfermeira. “Os professores não
conhecem esta problemática. Nunca pude contar com uma pedagogia adaptada, apesar
dos relatórios técnicos e dos esclarecimentos que os meus pais se esforçaram
por dar aos diversos diretores das escolas que frequentei”.
O nível da matemática começou
a ser demasiado exigente para mim, portanto, deixei de conseguir compensar os
meus maus resultados na matemática, com os das outras disciplinas.” Desiludida
e cansada, desistiu. Começou a aprender cuidados de saúde comunitária. A opção
parece ter resultado, pois afastou-se da matemática e das suas dificuldades e
pôde dedicar mais tempo às aulas com a sua terapeuta, que a ajudou a progredir,
graças a exercícios adaptados e adequados à sua problemática.
Adèle sabe que, à
semelhança de todos os problemas “dys” (dislexia, disortografia e dispraxia)
não podemos falar de cura. Ela continuará a entregar mais dinheiro do que o
necessário para pagar uma conta, a solicitar ajuda para executar as orientações
de uma receita culinária (ou a inventar as proporções!), a recorrer a
estratégias para gerir o seu orçamento ou a optar pelos relógios digitais, ao
invés dos que têm ponteiros (“lembrem-se que eu tinha já 10 ou 11 anos quando
aprendi a ler as horas! Parece uma aberração, eu sei!”). Mas nada é
intransponível! Nem mesmo esperar alcançar o seu sonho profissionalmente, ainda
que o consiga percorrendo um caminho paralelo e, talvez, mais longo.
Hoje, Adèle realiza o seu estágio na École Professionnelle de Fribourg. “No início,
todos os meus medos me puseram alerta! Disse a mim mesma que se não conseguisse
ultrapassar este ano decisivo, isso teria repercussões muito negativas em toda
a minha vida. Assim convencida, trabalhei afincadamente. Porém, neste calvário,
tive finalmente sorte: a minha professora de matemática é fantástica. Ela acompanhou-me
e conhece as minhas dificuldades, ajudando-me a superá-las. Resultado: tenho
ótimos resultados! É a minha vingança!”
Eis o testemunho doloroso
de quem mostra o rosto, mas prefere esconder o seu verdadeiro nome. “Eu não
tenho vergonha de sofrer de Discalculia, mas este artigo permanecerá no tempo e
eu não quero que o meu testemunho me crie uma desvantagem, no futuro, quando
procurar um emprego. Para além disso, quero proteger o nome dos meus
professores, apesar de eles não terem tido pejo de me amesquinhar e de me
embaraçar, nas suas aulas”.
Na hora da integração
As causas da Discalculia
ainda não foram encontradas. A hipótese mais viável parece apontar para uma
causa genética. Os estudos demonstram a existência de uma região do cérebro, propensa
ao cálculo e identificam neurónios sensíveis aos números. “Saber qual a causa
da problemática é importante, mas detetar os alunos com Discalculia
precocemente, é ainda mais importante”, confidencia a mãe de Adèle, revoltada com
o desconhecimento desta problemática, por parte dos profissionais de educação.
“Cursos de formação
contínua não são suficientes” e a sua filha continua: “Deveria ser obrigatória
a frequência de formação em todas as problemáticas “dys”, pois sabemos que
estas dificuldades de aprendizagem constituem um obstáculo ao sucesso educativo”.
Importa ressalvar que a discalculia é menos divulgada e estudada que a
dislexia, portanto, menos conhecidos os seus sinais e sintomas. Talvez porque
as crianças que dela padecem aprendem a camuflar as suas dificuldades,
recorrendo à memorização-reprodução, ou a outras estratégias, antes de assumir
que “são um zero a matemática”. Por outro lado, os problemas de linguagem são
mais evidentes e revelam-se mais precocemente do que as dificuldades de
cálculo.
“É determinante que os
pais e os professores saibam que esta problemática existe e que, sem qualquer
margem para dúvida, o aluno deve e pode ser avaliado, apesar das suas
dificuldades”, alerta a mãe de Adèle. Uma vez diagnosticado, o aluno poderá
beneficiar de apoio para melhorar a sua compreensão numérica e usufruir de
ajustes na sala de aula: “Ainda que seja difícil obter esse ensino
diferenciado, pois não existem diretivas oficiais que as salvaguardem”, alerta
Adèle. É lamentável, confessa Adèle, ainda mais “ numa altura em que se fala em
integrar crianças com handicaps no
ensino regular. O que me parece ser uma medida meritória, porém, pode
começar-se a integrar efetivamente, e de
forma eficaz, aqueles que já se encontram nessas salas de aula…”.
PRISKA RAUBER, Le Joural du Sud Fribourgeois. La Gruyère, “Dans le flou mathématique”, 7/5/2013.
O texto, aqui traduzido,
pode ser consultado, no original: http://www.lagruyere.ch/2013/05/dans-le-flou-math%C3%A9matique.html
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Actividades
extracurriculares no primeiro ciclo vão continuar gratuitas
Por Natália Faria, in Público 10/05/2013
Ministério
vai assegurar mais uma hora diária de componente lectiva e actividades extras
reduzem-se a cinco horas semanais
Os pais não
vão passar a ter que pagar para ter os filhos na escola até às 17h30. A
hipótese foi categoricamente desmentida pelo secretário de Estado do Básico e
Secundário, João Grancho, segundo o qual as actividades de enriquecimento
curricular (AEC) do 1.º ciclo do ensino básico vão permanecer gratuitas,
ficando, porém, reduzidas de duas para apenas uma hora diária.
A componente lectiva assegurada pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC) nas escolas do 1.º ciclo, que abrange actualmente o período entre as 8h30 e as 15h30, ganha assim mais uma hora, passando a prolongar-se até às 16h30. Isto não significa, porém, que os alunos tenham mais uma hora de aulas. "Este período extra será aproveitado para fazer o acompanhamento do aluno através do reforço de actividades ou de uma intervenção mais diferenciada, nomeadamente ao nível do apoio ao estudo, sempre a pensar na promoção do sucesso escolar dos alunos", explicou João Grancho.
Na prática, "o apoio ao estudo passa a integrar a oferta directamente assegurada pelo MEC", especificou aquele titular da Educação, para garantir que o Inglês - introduzido no primeiro Governo de José Sócrates - continuará a ser obrigatório. As AEC que desde 2008 vêm sendo asseguradas pelos municípios - pontualmente por outros promotores, como associações de pais ou instituições particulares de solidariedade social - passarão assim a ter cinco horas semanais, em vez das actuais dez.
Por detrás desta redução estará uma tentativa de poupança na factura que o Estado vem pagando aos municípios (e demais promotores) e que rondará entre os 75 e os 100 milhões de euros anuais.
O MEC não falou em números, mas as contas não são difíceis de se fazer: o Estado paga entre 100 e 262 euros anuais por aluno (consoante frequente uma ou mais actividades). No actual ano lectivo, há mais de 400 mil alunos inscritos do 1.º ao 4.º ano.
Ao prolongar a sua oferta educativa até às 16h30, o Estado reduz automaticamente a factura a metade. Quanto aos recursos necessários para cobrir essa extensão da oferta directamente assegurada pelo MEC, a ideia é que aquela se faça "com recurso a professores que integram o agrupamento, mas numa lógica de complemento de horário".
Por enquanto, não ficou claro se a ideia é alocar a este serviço os professores com "horário zero" (evitando que quem não tenha turma atribuída seja colocado no regime de mobilidade especial da função pública) ou se a ideia é simplesmente alargar o horário dos professores. "Parece-nos bem que os professores sejam envolvidos nestas actividades complementares", reage João Dias da Silva, da Federação Nacional de Professores/FNE), "mas apenas se daí não resultar um acréscimo das horas de trabalho dos professores, antes uma melhor gestão dos recursos existentes".
Sustentando que os docentes portugueses "já são dos que têm mais horas de contacto directo com os alunos por semana", João Dias da Silva defende mesmo que deveriam ser as escolas as únicas responsáveis pela promoção das AEC. "Não faz grande sentido que sejam pessoas colocadas pelos municípios a assegurar estas actividades. Sempre dissemos que estas deviam ser da responsabilidade das escolas com recursos que as escolas teriam que ter, até por causa da facilidade acrescida que isso traria em termos de organização de horários".
A componente lectiva assegurada pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC) nas escolas do 1.º ciclo, que abrange actualmente o período entre as 8h30 e as 15h30, ganha assim mais uma hora, passando a prolongar-se até às 16h30. Isto não significa, porém, que os alunos tenham mais uma hora de aulas. "Este período extra será aproveitado para fazer o acompanhamento do aluno através do reforço de actividades ou de uma intervenção mais diferenciada, nomeadamente ao nível do apoio ao estudo, sempre a pensar na promoção do sucesso escolar dos alunos", explicou João Grancho.
Na prática, "o apoio ao estudo passa a integrar a oferta directamente assegurada pelo MEC", especificou aquele titular da Educação, para garantir que o Inglês - introduzido no primeiro Governo de José Sócrates - continuará a ser obrigatório. As AEC que desde 2008 vêm sendo asseguradas pelos municípios - pontualmente por outros promotores, como associações de pais ou instituições particulares de solidariedade social - passarão assim a ter cinco horas semanais, em vez das actuais dez.
Por detrás desta redução estará uma tentativa de poupança na factura que o Estado vem pagando aos municípios (e demais promotores) e que rondará entre os 75 e os 100 milhões de euros anuais.
O MEC não falou em números, mas as contas não são difíceis de se fazer: o Estado paga entre 100 e 262 euros anuais por aluno (consoante frequente uma ou mais actividades). No actual ano lectivo, há mais de 400 mil alunos inscritos do 1.º ao 4.º ano.
Ao prolongar a sua oferta educativa até às 16h30, o Estado reduz automaticamente a factura a metade. Quanto aos recursos necessários para cobrir essa extensão da oferta directamente assegurada pelo MEC, a ideia é que aquela se faça "com recurso a professores que integram o agrupamento, mas numa lógica de complemento de horário".
Por enquanto, não ficou claro se a ideia é alocar a este serviço os professores com "horário zero" (evitando que quem não tenha turma atribuída seja colocado no regime de mobilidade especial da função pública) ou se a ideia é simplesmente alargar o horário dos professores. "Parece-nos bem que os professores sejam envolvidos nestas actividades complementares", reage João Dias da Silva, da Federação Nacional de Professores/FNE), "mas apenas se daí não resultar um acréscimo das horas de trabalho dos professores, antes uma melhor gestão dos recursos existentes".
Sustentando que os docentes portugueses "já são dos que têm mais horas de contacto directo com os alunos por semana", João Dias da Silva defende mesmo que deveriam ser as escolas as únicas responsáveis pela promoção das AEC. "Não faz grande sentido que sejam pessoas colocadas pelos municípios a assegurar estas actividades. Sempre dissemos que estas deviam ser da responsabilidade das escolas com recursos que as escolas teriam que ter, até por causa da facilidade acrescida que isso traria em termos de organização de horários".
Confap suspira de alívio
O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, Jorge
Ascensão, suspirou de alívio quando ouviu João Grancho garantir que as crianças
do 1.º ciclo vão poder manter-se na escola até às 17h30, sem que isso acarrete despesas
acrescidas para os pais. "Ficámos mais tranquilos, porque assim fica
assegurada a estabilidade das famílias". Actualmente, as AEC vão desde o
Inglês à Educação Física, passando pela Música, Informática e, mais
recentemente, expressões como dança e pintura. A frequência destas actividades
é gratuita e facultativa, sendo a sua promoção assegurada pelos municípios ou
por outros parceiros que contratam profissionais para o efeito e com a
respectiva factura a ser paga pelo Estado. No futuro como agora, a única
despesa imputável aos pais é a componente de "apoio à família", a que
recorrem aqueles que precisam que os filhos permaneçam na escola até às 19h30.
Investigadores criam jogo 'online' para mapearem
neurónios
Programa foi criado pelo neurocientista Sebastian
Seung, do MIT
2013-05-09
Está
já a ser preparada uma segunda versão do jogo
Com o jogo 'online' intitulado «EyeWire»
uma equipa de investigadores do MIT (Massachusetts Institute of Technology)
quer fazer um mapa de todas as conexões do cérebro humano. Através da coloração
de fotografias feitas por um microscópio, os jogadores ajudam os cientistas a
construir imagens do cérebro a três dimensões.
O jogo foi desenvolvido no laboratório do
neurocientista Sebastian Seung, pois este não conseguiu criar um sistema de
inteligência artificial que fizesse o trabalho sozinho.
Seung quer utilizar o esquema do jogo para contribuir
no mapeamento do “conectoma”, o conjunto de conexões entre todas as células
nervosas do organismo humano. Os neurocientistas esperam que este mapa ajude a
desvendar alguns mistérios sobre o funcionamento da mente.
Os jogadores têm de observar imagens captadas por
microscopia (feitas pelo laboratório de Winfried Denk, do Instituto Max Planck,
Alemanha) e identificar o formato dos neurónios, células cerebrais que se
ramificam como troncos de árvores.
Têm de explorar o neurónio em 3D e depois colorir as
partes que estão em falta. A pontuação é dada tendo em conta o tempo que se
leva para cumprir uma tarefa e a precisão com que esta é feita.
O «EyeWire» foi lançado há cinco
meses e conta com mais de 65 mil pessoas inscritas. Ao todo, os jogadores
analisaram já mais de um milhão de imagens. Além de aproveitar a linguagem
visual dos jogadores para o processar dados, a inteligência artificial do
programa que administra o jogo consegue “aprender”. Com o passar do tempo, os
computadores “descobrem” como mapear os neurónios correctamente.
Os criadores do «EyeWire»
estão já a preparar uma segunda versão do jogo, que deverá ser lançada no
início de 2014. Esta irá mapear neurónios do córtex olfactivo do cérebro de um
rato, para tentar identificar a base biológica das memórias associadas a
cheiros.
MEC adia homologação do novo programa de Matemática em uma semana |
Lusa / EDUCARE | 2013-05-09
|
O Programa de Matemática do Ensino Básico vai estar em discussão pública
uma semana além do previsto, por decisão do MEC, que pretende assim garantir
um período de debate "mais vasto e participado".
|
"Os contributos poderão ser enviados até ao dia 31 de maio, estando
a homologação deste documento prevista para 17 de junho", explica o
comunicado do MEC. O programa deveria estar concluído a 11 de junho e em
discussão pública até 23 de maio, data até à qual o Ministério da Educação e
Ciência (MEC) pretendia anteriormente recolher contribuições para eventuais
alterações ao documento.
Numa conferência de imprensa no final de abril, para apresentar o novo programa de Matemática, o ministro da Educação, Nuno Crato, considerou "o timing" para a conclusão do processo como "perfeitamente atempado", tendo em conta o próximo ano letivo, não colocando em causa o seu início, até porque o programa assenta em metas curriculares que as escolas já estão a aplicar e em conteúdos conhecidos pelos professores, que estão "perfeitamente preparados para os lecionar", sublinhou. Nuno Crato disse, na altura, que o novo programa se tornou necessário, depois de terem sido detetadas "incongruências pontuais" entre as metas curriculares e o programa revogado, de forma a ultrapassar "as dúvidas que persistiam". O MEC vem agora adiar a conclusão do processo de homologação do novo programa de Matemática com a justificação de que se pretende permitir "um período de debate e discussão mais vasto e participado". A 16 de abril, o MEC revogou, por despacho publicado em Diário da República, o programa de matemática em vigor para o ensino básico, substituindo-o progressivamente pelo documento agora em discussão pública, e a sua aplicação acompanhará o calendário estabelecido para as metas curriculares. As metas curriculares identificam os conhecimentos a adquirir e as capacidades que se querem ver desenvolvidas em cada área disciplinar e ano de escolaridade e ganham um carácter obrigatório no próximo ano letivo. "O antigo programa continuará a servir como documento de apoio nos anos para os quais as metas não são ainda obrigatórias", esclareceu o Ministério. Sobre as metas curriculares de Matemática, que o novo programa para o ensino básico deve vir complementar, o MEC sublinha no despacho que, antes de terem sido homologadas, foram colocadas à discussão pública, que foi "amplamente participada". O MEC acrescenta que, ao longo do corrente ano letivo, as metas foram aplicadas nas escolas com carácter não vinculativo, com "resultados muito positivos", de acordo com "consultas efetuadas junto das escolas". A Associação dos Professores de Matemática revelou que vai avançar com uma queixa ao Provedor de Justiça e uma providência cautelar contra o despacho do Governo que revoga o programa de Matemática em vigor para o ensino básico. Pais, professores, especialistas em Matemática e os partidos políticos criticaram a revogação do programa de Matemática ainda em vigor, temendo pelas consequências na aprendizagem dos alunos. |
quinta-feira, 9 de maio de 2013
«Interações das funções motoras,
psicomotora e perceptivas como as funções permanentes cognitivas
Podemos notar a importância fundamental
para o processo do aprendizado, a interação entre as funções motoras,
psicomotoras e perceptivas, e considerar essa tríade como as funções permanentes
da cognição.
Por motricidade podemos entender a possibilidade
neurofisiológica de realizar movimentos. Por psicomotricidade a ligação entre o
psiquismo e a motricidade. E a percepção como uma forma de interpretar as
sensações que chegam até nos. Daí podemos concluir que a tríade torna-se
imperativa para o processo cognitivo.
As três funções citadas constituem os imperativos psicomotores
como funções permanentes da cognição, uma vez que não se pode abrir mão de
nenhum deles na eficácia da aprendizagem. A seguir serão apresentadas cada uma
dessas funções.
- A escrita é antes de mais
nada, um aprendizado motor.
A aquisição desta praxia
específica, particularmente complexa, exige
que se eduque a função de ajustamento. Antes que a criança ingressar para a
escolaridade formal, o trabalho psicomotor terá como objetivo proporcionar-lhe
uma motricidade espontânea, coordenada e rítmica, que será o melhor caminho para
evitar problemas de disgrafia.
A habilidade manual será desenvolvida, quer pela utilização da
modelagem, do recorte, da colagem, quer por exercício de dissociação ao nível
da mão e dos dedos, que identificamos como exercícios de percepção do próprio
corpo fazendo atuar a função de interiorização.
O ritmo do traçado e sua orientação da esquerda para a direita
serão melhorados pelos exercícios gráficos baseados nas formas da pré-escrita,
como as diferentes hélices e guirlandas.
O controle da velocidade e a manutenção de sua constância serão
obtidos por exercícios em séries crescentes e decrescentes. O trabalho que
chamamos de controle tônico assume igualmente uma enorme importância.
Portanto, é essencial para a criança que entra na escolaridade,
dispor de uma motricidade espontânea, rítmica, liberada e controlada, sobre a
qual o professor poderá apoiar-se.
- Este aprendizado motor exige
o desempenho da função de interiorização.
Se o ensino da escrita não adaptar-se às necessidades e às
possibilidades da criança, ela poderá se achar confrontada com uma exigência
muito grande no plano formal. Contrariamente aos exercícios de coordenação
global, onde sempre existe a escolha dos meios em relação ao objetivo
perseguido. No trabalho gráfico e, mais particularmente, na reprodução das
formas codificadas, a exigência leva progressivamente à espontaneidade.
A tomada de consciência é colocada em jogo nos seguintes casos:
- a adoção de uma atitude equilibrada que permita a liberação do
braço e a possibilidade de modificá-la para deixá-lo próximo à vertical;
- o relaxamento dos músculos que não intervêm na praxia
solicitada e cuja tensão representa embaraço e fadiga.
Inversamente, certos músculos diretores do movimento, em
particular ao nível da cintura escapular, devem ter força suficiente para
sustentar o movimento. O conjunto destas exigências de descontração ou de
tensão representam o que chamamos de controle tônico. Este atua igualmente no
jogo sutil das pressões exercidas pelos dedos sobre o instrumento da escrita.
Neste último caso, o controle tônico não é realizado por uma ação de percepção
voluntária, mas pelo desempenho dos reflexos com ponto de partida cinestésico
que agem melhor quando o indivíduo está relaxado, mas atento.
- Percepção e representação
mental do espaço na leitura e na escrita.
Já está suficientemente colocada a importância que “a imagem do
corpo orientado” desempenha no ingresso ao universo projetivo e euclidiano,
onde vai desenvolver-se o ato gráfico, para que se compreenda o papel
fundamental exercido pela educação psicomotora.
A boa visualização e a fixação das formas e, principalmente, a
possibilidade de respeitar sua sucessão impõem o domínio, pelo menos implícito,
de uma orientação fixa, da qual depende a ordem temporal tanto da decifração
como da reprodução.
O que acabamos de descrever como problema representa uma das
principais causas de fracasso no aprendizado da leitura. A simples disgrafia,
que pode ser vinculada aos problemas de coordenação, representam entraves mas
raramente estão na origem dos fracassos tão graves, já que não discutem a
visualização das sequências gráfica.
2.3. Psicomotricidade e atenção
A falta de atenção à disciplina escolar pode ser atribuída a
fatores de origem afetiva, a problemas ligados a distúrbios de personalidade,
ou ainda a fonte de desatenção pode ser devida a uma inadequação no modo de
apresentar o conteúdo escolar, levando a criança a uma excessiva passividade.
A escola deve ser vivenciada pela criança como um local atrativo
onde ela possa sentir-se bem e ocupar na sua vida um lugar de importância e
destaque.
Algumas questões pedagógicas podem levar o aluno ao desinteresse
como: falta de espaço aos métodos ativos e participativos, desvalorização das
construções do aluno, relacionamento insatisfatório entre professor e aluno
etc.
Existe outra forma de desatenção que está diretamente ligada aos
problemas de organização da imagem do corpo e que representa um terreno
privilegiado para a psicomotricidade. Henri Wallon em sua obra A criança turbulenta (1925), descreve o comportamento que mais tarde veio a ser
denominado “instabilidade psicomotora” e, na literatura norte americana, a “síndrome
hipercinética”. Sua característica é apresentar-se de forma turbulenta ou
insuportável pelo seu excesso motor e verbal e sua incapacidade de exercer, de
maneira suficientemente prolongada, sua função de atenção. Este traço de comportamento
pode manifestar-se desde o final do maternal e, mais particularmente no início
da escolaridade primária.
Este distúrbio da atenção é acompanhado de um certo atraso
escolar, ainda que a criança possa ser classificada dentro da normalidade.
Nesses casos a prática diária de um trabalho psicomotor
integrado à atividade escolar, utilizados precocemente podem ajudar a
solucionar o problema. O trabalho deve ser iniciado no seio da família e
prosseguido pela escola ainda no maternal.
O problema fundamental da criança instável é o desequilíbrio de
suas reações impulsivas, provocadas pelo mínimo estímulo. A criança precisa
aprender a inibir e controlar seus impulsos motores ou verbais. Seu ingresso na
escolaridade poderá aumentar sua sobrecarga tensiva e agravar sua
instabilidade. Qualquer tensão emocional, excitação ou agitação aumenta ainda
mais o nível de atividade.
Cabe ao educador utilizar exercícios para o controle tônico e
relaxamento cautelosamente conduzidos.
2.4. Psicomotricidade, leitura e escrita
A escrita e a linguagem são um modo de expressão e de
comunicação. A linguagem é anterior ao grafismo e o aprendizado da leitura e da
escrita. Antes do aprendizado da leitura, é preciso ajudar a criança a utilizar
a linguagem mais rica e correta possível.
A escrita é um meio de comunicação e um meio de expressão
pessoal. Este modo de expressão apoia-se num código gráfico a partir do qual
devem ser encontrados sons portadores de sentido. Exige o desempenho de dois
sistemas simbólicos: um sonoro; outro, gráfico. A constituição do código
gráfico e sua decifração exigem a atuação de funções psicomotoras.
As habilidades psicomotoras são essenciais ao bom desempenho no
processo de alfabetização. A aprendizagem da leitura e da escrita exige
habilidades tais como:
• dominância manual já estabelecida (área de lateralidade);
• conhecimento numérico suficiente para saber, por exemplo,
quantas voltas existem nas letras m e n, ou quantas sílabas formam uma palavra (área de
habilidades conceituais);
• movimentação dos olhos da esquerda para a direita, domínio de
movimentos delicados adequados à escrita, acompanhamento das linhas de uma página com
os olhos ou os dedos, preensão adequada para segurar lápis e papel e para
folhear (área de coordenação visual e manual);
• discriminação de sons (área de percepção auditiva);
• adequação da escrita às dimensões do papel, reconhecimento das
diferenças dos pares b/d, q/d, p/q etc., orientação da leitura e da escrita da
esquerda para a direita, manutenção da proporção de altura e largura das
letras, manutenção de espaço entre as palavras e escrita orientada pelas pautas
(áreas de percepção visual, orientação espacial, lateralidade, habilidades
conceituais);
• pronúncia adequada de vogais, consoantes, sílabas, palavras
(área de comunicação e expressão);
• noção de linearidade da disposição sucessiva de letras, sílabas
e palavras (área de orientação têmporo-espacial);
• capacidade de decompor palavras em sílabas e letras (análise);
•
possibilidade de reunir letras e sílabas para formar novas palavras (síntese).»
Rosângela Pires dos Santos, Psicomotricidade, São Paulo, Ieditora, s/d., pp. 24-26.
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