Mostrar mensagens com a etiqueta Crianças e sono. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Crianças e sono. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 16 de agosto de 2013


  
 
 
 
 
 

Notícia do site TEK de 26 de Julho de 2013.

O bom senso já o dizia, mas um estudo publicado no jornal BMC Public Health comprova que quanto maior a utilização de dipositivos eletrónicos menor é a duração dos ciclos de sono, causando perturbações nos ritmos de aprendizagem.

O estudo foi realizado na Finlândia, onde investigadores do Folkhälsan Research Center analisaram os hábitos de uso de TVs, computadores e telemóveis de crianças entre os 10 e os 11 anos, assim como os seus padrões de sono.

As conclusões agora publicadas revelam que os jovens que passam mais tempo a ver TV ou no computador dormem menos e deitam-se mais tarde, mostrando-se muitas vezes cansados e com dificuldade em adormecer.

Segundo o estudo, a quantidade de horas de sono tem uma ligação direta com o desempenho escolar e a saúde física e psicológica e o uso intenso de equipamentos eletrónicos torna-se prejudicial.

A investigação realizada mostra que as crianças que têm TV ou computador no quarto deitam-se mais tarde nos dias de escola e ao fim de semana, o que resulta em menos horas dormidas, apesar das raparigas mostrarem alguma recuperação ao fim de semana, dormindo mais horas à medida que crescem.

Esta é apenas uma das diferenças identificadas entre os hábitos das raparigas e dos rapazes analisados no estudo, verificando-se também que os rapazes têm tendência para usar o computador até mais tarde.

Teija Nuutinen, que liderou o estudo, defende que os hábitos de utilização destes equipamentos têm de ser revistos, sobretudo porque os adolescentes têm necessidade de dormir mais horas. “Os hábitos de media têm de ser revistos nas crianças que estão cansadas e que têm dificuldade em se concentrar, ou que revelam problemas de comportamento causados por falta de sono”, afirma.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

 
 

Notícia da News Farma de 4 de Julho de 2013.

Um estudo recente mostrou que 10% das crianças portuguesas dos 2 aos 10 anos têm uma duração do sono mais de dois desvios padrão abaixo da média. Este estudo realizado pelo Dr. Filipe Glória Silva, pediatra do hospitalcuf descobertas, envolveu 1450 crianças das áreas da Grande Lisboa, Península de Setúbal e Alentejo.
"Tendo em conta a metodologia do estudo e o facto de não existirem grandes diferenças entre regiões, pensamos que este dados refletem um panorama nacional de privação de sono nesta faixa etária" afirma o especialista. Comparando com dados dos EUA, Holanda e China, concluiu também as crianças Portuguesas tinham mais sintomas de sonolência diurna. A importância destes resultados é a associação da privação do sono com problemas cognitivos, emocionais e do comportamento.
"Estes dados contrastam com uma baixa prevalência de problemas do sono reportados pelos pais por comparação com outros países, indicando que muitos deste problemas não são reconhecidos ou são tolerados, provavelmente por motivos culturais" refere o Dr. Filipe Silva.
O estudo mostrou ainda que as crianças pequenas se deitam tarde, quase à mesmas horas que as crianças mais velhas, pelo que a manutenção de um tempo de sono adequado fica muito dependente das sestas. "Nas circunstância atuais, pensamos que muitas crianças de 4 e 5 anos beneficiam de continuar a dormir a sesta para terem um bom funcionamento diurno. Assim, sempre que se revelar necessária, a sesta deverá ser permitida ou até encorajada de forma independente da idade".
A consulta do sono do hospitalcuf descobertas emerge da elevada frequência das perturbações do sono em bebés e crianças mais velhas, com impacto na qualidade de vida da família. Procura estabelecer hábitos de sono saudáveis tendo em conta as necessidades fisiológicas da criança.

Para mais informações consulte: www.hospitalcufdescobertas.pt